quaquer chuva que seja,
embarca medos,
embarca olhos.
o tietê grita,
as ruas cheias,
os passos febris...
noite: caos
multidão:aconchegante espera,
ironia à parte,
plataforma plena,
vagões soturnos da primeira à ultima viagem;
sem gestos,
sem fatos,
apenas a inquietante espera do desembarque derradeiro.
" com licença, desço aqui"
fica um vazio, logo preenchido...
nem a chuva deixa os homens mais homens do que são.
Escrever é um passo edificante,mas que nos consome. Atiro-me ao segredo para ser devorado pela necessidade incomensurável de expressar as idéias, os medos, as falhas e as certezas não consumidas pelo oficio da escrita.
Páginas
Saudações
A todos que viajam pela primeira vez nos tranqüilos e incomensuráveis rios da Literatura, Música e Cinema, sejam bem-vindos. Espero que gostem dos textos; alguns são textos acadêmicos, outros pura literatura, se assim considerarem o que escrevo como literatura. Pretensão à parte, desejo que sejam bem recebidos pela pena que uso nessa nova imersão em que me atiro.
domingo, 10 de fevereiro de 2008
sem data
passos na calçada,
carros avançam,
os dedos secos estendidos na umidade do ar,
tudo que passa, passa,
avança na ilícita tácita
sexualidade incomum.
carros avançam,
os dedos secos estendidos na umidade do ar,
tudo que passa, passa,
avança na ilícita tácita
sexualidade incomum.
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