Um após o carnaval
Chuva torrencial pelas esquinas da Augusta.
as pessoas tomam café, vinho, água no conjunto nacional, tomam o silêncio rasgado pelos murmúrios de uma certa FM, que insistentemente toca algo em língua bárbara, goda, bretã. Diante do espectador, uma família: mãe, pai, filha, albinos, brancos, germanos os olhos azuis, a pele alva de uma alvura idescrítivel.
A mãe algo de cinqüenta, a filha, de certo quatorze, o pai, findo sua maturidade sexagenária. Sorriso apagado, dele, o pai; severidade à mostra, olhar furtivo, perdido.
discretos olhos desafiam a vigilãncia paterna, masculina.
Impaciente, diz o pai:
-Chove, a conta por favor!!!
É dada por fim a aventura feminina!!!
Escrever é um passo edificante,mas que nos consome. Atiro-me ao segredo para ser devorado pela necessidade incomensurável de expressar as idéias, os medos, as falhas e as certezas não consumidas pelo oficio da escrita.
Páginas
Saudações
A todos que viajam pela primeira vez nos tranqüilos e incomensuráveis rios da Literatura, Música e Cinema, sejam bem-vindos. Espero que gostem dos textos; alguns são textos acadêmicos, outros pura literatura, se assim considerarem o que escrevo como literatura. Pretensão à parte, desejo que sejam bem recebidos pela pena que uso nessa nova imersão em que me atiro.
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008
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