quaquer chuva que seja,
embarca medos,
embarca olhos.
o tietê grita,
as ruas cheias,
os passos febris...
noite: caos
multidão:aconchegante espera,
ironia à parte,
plataforma plena,
vagões soturnos da primeira à ultima viagem;
sem gestos,
sem fatos,
apenas a inquietante espera do desembarque derradeiro.
" com licença, desço aqui"
fica um vazio, logo preenchido...
nem a chuva deixa os homens mais homens do que são.
Escrever é um passo edificante,mas que nos consome. Atiro-me ao segredo para ser devorado pela necessidade incomensurável de expressar as idéias, os medos, as falhas e as certezas não consumidas pelo oficio da escrita.
Páginas
Saudações
A todos que viajam pela primeira vez nos tranqüilos e incomensuráveis rios da Literatura, Música e Cinema, sejam bem-vindos. Espero que gostem dos textos; alguns são textos acadêmicos, outros pura literatura, se assim considerarem o que escrevo como literatura. Pretensão à parte, desejo que sejam bem recebidos pela pena que uso nessa nova imersão em que me atiro.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
Eri sua poesia tem algo de música. Não é à toa. Algo de rapsodo ou rap. Não pelo tema, mas pela fluência. Poesia e música, tudo a ver.
abraços
Eduardo Viveiros
Postar um comentário